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Lula sobre plano para assassiná-lo: “Não deu certo, estamos aqui”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou pela primeira vez, nesta quinta-feira (21/11), sobre o plano revelado pela Polícia Federal que visava assassiná-lo, junto ao vice-presidente Geraldo Alckmin e ao ministro do STF Alexandre de Moraes. Durante uma apresentação de lançamento do Programa de Otimização de Contratos de Concessão de Rodovias, Lula declarou:

“Eu sou um cara que tem que agradecer agora muito mais porque estou vivo. A tentativa de me envenenar, eu e o Alckmin, não deu certo. Nós estamos aqui.”

Detalhes do plano “Punhal Verde e Amarelo”
O plano, identificado pela PF como “Punhal Verde e Amarelo”, anterior ao assassinato de Lula, Alckmin e Moraes no dia 15 de dezembro de 2022. Segundo as investigações, o objetivo era impedir um bando de Lula e viabilizar um golpe de Estado.

Estão entre os envolvidos:

Coronel Hélio Ferreira Lima
General Mário Fernandes
Tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo
Tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira
Policial federal Wladimir Matos Soares
Os acusados ​​são militares e ex-integrantes do Exército, conhecidos como “Kids Pretos” — um grupo de especialistas em operação

Operação Contragolpe
A investigação, conduzida no âmbito da Operação Contragolpe, levou à execução de cinco mandatos de prisão, três de busca e apreensão, além de 15 medidas cautelares, todas expedidas pelo STF.

De acordo com a Polícia Federal:

“Foi identificado um planejamento operacional detalhado que seria executado em 15 de dezembro de 2022, com foco no homicídio dos candidatos à Presidência e Vice-Presidência da República eleitos.”

Contexto e reações
As revelações aprofundam as investigações sobre as tentativas de golpe de Estado após as eleições de 2022. A fala de Lula demonstra um tom de intervalo e gratidão, mas também reforça a gravidade das ameaças que cercaram a transição presidencial.

O episódio evidencia o nível de articulação por parte de grupos extremistas e militares descontentes, o que gera novas preocupações sobre a segurança institucional no Brasil.

Fonte:Correio Braziliense
Foto:Blog Dantas Barreto

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