Na 10ª Cúpula de Presidentes dos Parlamentos do G20 (P20), mais de 120 parlamentares e líderes de 23 países debatem soluções para uma governança global mais justa e inclusiva. O evento, que acontece em Brasília e encerra nesta sexta-feira (8/11), deverá resultar em um documento final com recomendações. Esse comunicado será levado ao encontro do G20 no Rio de Janeiro, em 18 de novembro, reforçando o compromisso com políticas internacionais renovadas e adaptadas ao século 21.
No terceiro dia do encontro, os discursos enfatizaram a necessidade de reformas nas estruturas internacionais, como a ONU e seu Conselho de Segurança, para promover a justiça e a igualdade. Numan Kurtulmu, presidente da Grande Assembleia Nacional da Turquia, defendeu que “o mundo não pode estar nas mãos de cinco países” e pediu uma nova estrutura de governança global. Ele alertou para a urgência de combater a concentração de riqueza e promover a igualdade entre as nações.
Lorenzo Fontana, presidente da Câmara dos Deputados da Itália, destacou a importância da união para a paz e inclusão de minorias e pessoas com deficiência. Já Celmira Sacramento, presidente da Assembleia Nacional de São Tomé e Príncipe, clamou por investimentos em educação e por uma governança que considere a diversidade. José Pedro Correia Aguiar-Branco, de Portugal, reforçou que “manter tudo como está não é uma opção” e que novas
O consenso entre os parlamentares é essencial para a elaboração do comunicado final. As propostas discutidas no P20 e no G20 fortalecem o papel do Brasil no cenário internacional, especialmente enquanto o país ocupa a presidência do G20, que será insignificante para a África do Sul em 2025.
Fonte:Correio Braziliense
Foto:Câmara dos Deputados
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