O Irã declarou que a morte de Yahya Sinwar, líder do Hamas, em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, fortalecerá o “espírito de resistência”. Em um comunicado divulgado pela missão iraniana na ONU, o país afirmou que as circunstâncias de sua morte em uma zona de conflito ativo servirão como inspiração. “Quando os muçulmanos admirarem o Mártir Sinwar em combate, não em um esconderijo, o espírito de resistência será fortalecido”, afirmou o Irã, ressaltando que ele se tornará um modelo para as gerações futuras.
Yahya Sinwar foi morto durante as operações de Israel na Faixa de Gaza, em meio à escalada dos conflitos na região, envolvendo Israel e o Hamas, que é apoiado pelo Irã. A morte de Sinwar se soma a uma série de eventos que têm exacerbado a violência no Oriente Médio, onde grupos como o Hezbollah, Houthis e outras facções, parte da aliança liderada pelo Irã, continuam a atacar Israel e seus aliados.
Desde o início dos ataques de Israel contra Gaza, o Eixo da Resistência, que engloba uma coalizão de grupos apoiados pelo Irã no Líbano, Síria, Iêmen, Iraque e Cisjordânia, vem se mobilizando. O Irã tem desempenhado um papel central no apoio a esses grupos, fornecendo ajuda militar e financeira.
O conflito entre Israel e o Eixo da Resistência abriu múltiplas frentes de combate na região, com bombardeios e operações militares em várias áreas. Em resposta aos ataques do Hamas, Israel intensificou suas operações militares em Gaza, buscando eliminar a liderança do grupo. Yahya Sinwar, uma das figuras centrais do Hamas, foi alvo de uma dessas ações, resultando em sua morte no dia 16 de outubro.
A guerra também levou à deterioração das relações internacionais e a tragédias humanitárias, com a morte de milhares de civis. O governo brasileiro, por exemplo, já iniciou operações de repatriação de brasileiros afetados pelos ataques no Líbano, um dos países fortemente atingidos pelos confrontos.
Fonte: CNN Brasil
foto: Estado de Minas
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