O aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, declarou que o país está preparado para atacar Israel novamente “se necessário”. Em um discurso durante a oração de sexta-feira (4) em Teerã, Khamenei descreveu o ataque iraniano recente a Israel como uma “punição menor” e defendeu a ação como “completamente legal e legítima”. Ele prestou homenagem ao Hezbollah e a Hassan Nasrallah, ex-líder do grupo, morto por Israel na semana passada.
Khamenei enfatizou que “Israel nunca derrotará o Hamas e o Hezbollah” e destacou o direito do povo palestino de se defender. Ele fez parte de seu sermão em árabe, visando o público libanês e palestino.
Escalada dos Conflitos no Oriente Médio
O recente ataque do Irã a Israel marca um novo capítulo no tumultuado cenário do Oriente Médio, onde Israel conta com o apoio dos EUA, enquanto o Irã sustenta um Eixo da Resistência, que inclui grupos paramilitares como o Hamas e o Hezbollah.
Atualmente, há sete frentes de conflito ativas: Irã, Hamas na Faixa de Gaza, Hezbollah no Líbano, governo sírio e milícias, Houthis no Iémen, grupos xiitas no Iraque, e diversas organizações na Cisjordânia. O Exército israelense está diretamente envolvido em três dessas frentes, além de realizar bombardeios nas outras quatro.
No Líbano, Israel iniciou uma “operação terrestre limitada” após a morte de Nasrallah. As Forças de Defesa de Israel afirmam ter dizimado a liderança do Hezbollah em recentes ataques. O aumento da violência resultou em mais de 500 mortes no Líbano e na perda de vidas de dois adolescentes brasileiros, levando o governo brasileiro a repatriar cidadãos da região.
Na Cisjordânia, os militares israelenses buscam desarticular grupos de resistência, enquanto em Gaza, o foco está na erradicação do Hamas, que é responsabilizado por um ataque letal em 7 de outubro, resultando em milhares de mortes.
A situação continua tensa, com o líder do Hamas, Yahya Sinwar, permanecendo oculto em túneis na Faixa de Gaza, onde prisioneiros israelenses também estão mantidos.
Fonte: CNN Brasil
Foto: Gazeta do Povo
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