Teerã confirmou nesta quarta-feira (2/10) que utilizou pela primeira vez mísseis hipersônicos em um ataque a Israel, parte de um total de cerca de 200 projéteis lançados. O modelo hipersônico Fattah, capaz de alcançar alvos a 1.400 quilômetros, foi empregado para vingar a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio israelense. O Irã alegou que 90% dos mísseis atingiram seus alvos, incluindo instalações do Mossad e bases aéreas israelenses.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reagiu, afirmando que o Irã “pagará um preço” por seu “erro grave”. O clima de tensão levou o Conselho de Segurança da ONU a convocar uma reunião urgente, enquanto o secretário-geral António Guterres foi declarado “persona non grata” em Israel por não ter condenado o ataque iraniano.
A situação provocou reações internacionais, com líderes como Emmanuel Macron e Olaf Scholz expressando preocupação sobre a escalada do conflito no Oriente Médio. Os Estados Unidos reafirmaram seu apoio a Israel e discutem uma resposta ao ataque.
Além disso, a embaixada israelense em Estocolmo foi alvo de tiros, enquanto explosões foram relatadas nas proximidades da embaixada na Dinamarca. O clima de insegurança se intensifica, levando a um estado de alerta elevado em várias capitais europeias.
Fonte: Metrópoles
foto: Notícias R7
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