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Eleições Municipais: Rádio e TV Mostram Força Contra Redes Sociais.

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Embora as redes sociais tenham ampliado a participação nas campanhas políticas, especialistas afirmam que a propaganda no rádio e na TV continua a ser crucial para o sucesso dos candidatos. Antes do início da campanha eleitoral, o influenciador Pablo Marçal (PRTB) destacava-se nas pesquisas, mas sua popularidade caiu com o início das inserções tradicionais, evidenciando a eficácia dos meios clássicos.

Em São Paulo, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) se beneficiou de 65% do tempo de TV, subindo oito pontos nas intenções de voto. Por outro lado, Marçal, sem tempo em rádio e TV, enfrenta dificuldades para se manter competitivo. A situação é semelhante em Curitiba, onde Eduardo Pimentel (PSD) viu um salto de 17 pontos nas pesquisas, impulsionado pela exposição nos meios tradicionais.

Especialistas, como o cientista político Magno Karl, destacam que, apesar do crescimento das redes sociais desde 2018, o rádio e a TV têm um alcance e uma confiabilidade maiores. As redes, embora permitam a divulgação de candidatos menos conhecidos, não substituem a força das campanhas tradicionais. Bruna Castelo Branco, cientista social, complementa que os meios tradicionais alcançam um público mais diversificado, enquanto as redes têm um foco maior em jovens.

Os candidatos estão utilizando ambos os canais de forma complementar. A campanha tradicional impõe limitações, mas nas redes todos têm oportunidades iguais. A confiabilidade das informações também é uma preocupação, com muitos eleitores confiando mais nas mensagens veiculadas por rádio e TV.

Ana Carolina Kalume Maranhão, especialista em Comunicação, ressalta que a digitalização das campanhas é uma tendência irreversível, permitindo um diálogo direto e dinâmico com o eleitorado. A propaganda eleitoral gratuita nos meios tradicionais vai de 30 de agosto a 3 de outubro, três dias antes do primeiro turno, reforçando a importância dessas mídias na corrida eleitoral.

 

Fonte: Correio Braziliense

Foto: BOL – UOL

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