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Economia brasileira sobe pelo terceiro mês seguido, indica “prévia do PIB” do BC.

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O Banco Central informou hoje (16) que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado a “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), registrou uma alta de 1,1% no segundo trimestre deste ano.

O resultado pelo BC foi calculado após ajuste sazonal, uma espécie de “compensação” para comparar períodos diferentes. A comparação foi feita com os três primeiros meses de 2024.

O dado divulgado pelo Banco Central mostra desaceleração da economia. Isso porque, no primeiro trimestre deste ano, o IBC-BR teve uma expansão maior, de 1,5%.

O crescimento do IBC-Br no segundo trimestre 2024 foi o terceiro resultado positivo seguido. A última queda do indicador foi registrada no terceiro trimestre de 2023 (-0,8%).

 

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O resultado oficial do período, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), será divulgado em 3 de setembro.
Se o PIB cresce, significa que a economia vai bem e produz mais. Se o PIB cai, quer dizer que a economia está encolhendo. Ou seja, o consumo e o investimento total é menor. Entretanto, nem sempre crescimento do PIB equivale a bem estar social.
De acordo com o Banco Central, em junho deste ano, na comparação com o mês anterior, o IBC-Br registrou uma expansão de 1,4%. Com isso, houve melhora na comparação com maio, quando o indicador teve crescimento de 0,4%.
Esse também foi o terceiro mês seguido de expansão. A última queda mensal do índice foi em março deste ano (-0,2%). Na comparação com junho de 2023, a chamada prévia do PIB do BC teve alta de 3,2% (sem ajuste sazonal).
Ainda segundo o Banco Central, o IBC-Br apresentou crescimento de 2,1% na comparação com os seis primeiros meses de 2023. E, em 12 meses até junho, a expansão foi de 1,6%. Nesses casos, o índice foi calculado sem ajuste sazonal.
Os resultados do IBC-Br são considerados a “prévia do PIB”. Porém, o cálculo do Banco Central é diferente do cálculo do IBGE.

O indicador do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos, mas não considera o lado da demanda (incorporado no cálculo do PIB do IBGE).

O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o maior crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria mais pressão inflacionária, o que poderia contribuir para conter a queda dos juros.

Atualmente, a taxa de juros básica está em 10,5% ao ano, após o BC realizar duas manutenções seguidas na taxa Selic.

Diante da alta das expectativas de inflação para os próximos anos, a instituição informou, recentemente, que “não hesitará em elevar a taxa de juros” se julgar apropriado.

Fonte: Blog do Riella

Foto: Folha do Litoral News

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