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EXPECTATIVA SOBRE INVASÃO EM GAZA

Enquanto Israel prepara a invasão, Conselho de Segurança da ONU discute hoje proposta do Brasil, que preside este colegiado, sobre a guerra na Faixa de Gaza. Ontem, este Conselho, com votos de EUA e Grã-Bretanha, rejeitou proposta da Rússia, que não reconhecia o Hamas como grupo terrorista.

Nestas últimas horas, aumenta o contingente de guerra dos israelenses na fronteira da Faixa de Gaza, que pode ser invadida a qualquer momento. Houve bombardeios aéreos em 70 pontos.

 

BIDEN – Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, estará em Israel amanhã, onde deve se encontrar presencialmente com o primeiro-ministro Netanyahu, para reafirmar solidariedade. Os dois países concordaram em desenvolver um plano permitindo que a ajuda humanitária chegue aos civis na Faixa de Gaza. Deve ser reaberto o fornecimento de água a esta população.

Biden deve visitar hoje Amã, na Jordânia, para se reunir com o líder palestino, Mahmud Abbas, o presidente egípcio, Abdel Fattah al Sissi, e o rei jordaniano, Abdullah II, informou a Casa Branca.

Vai reiterar que o Hamas não defende o direito do povo palestino à dignidade e à autodeterminação. Voltará a falar das necessidades humanitárias dos civis de Gaza.

 

PUTIN – Presidente russo, Vladimir Putin, e o líder chinês, Xi Jinping, devem discutir a guerra de Israel contra o Hamas nesta semana, quando Putin chegar como convidado de honra a um fórum em Pequim — uma viagem ao exterior excepcionalmente rara para o líder, que está diplomaticamente isolado.

Espera-se que chefes de Estado, representantes e delegações de mais de 140 países participem do evento diplomático de dois dias da China, que começa hoje.

 

DIESEL – Preço do diesel no mercado internacional continua a subir. Defasagem do valor do combustível cobrado pela Petrobras nas refinarias em relação ao mercado internacional atingiu 17%, contra 12% até o dia anterior, de acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

Ao considerar a média do preço do produto praticado nos postos em todo o Brasil, a defasagem é de 15%.

 

INFLAÇÃO – Economistas do mercado financeiro ouvidos semanalmente pelo Banco Central, no boletim Focus, reduziram a projeção para a inflação de 2023, após quatro semanas consecutivas de manutenção.

Estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 4,86% para 4,75%.

A previsão para a inflação de 2024 permaneceu nos mesmos 3,88%.

 

Projeções para a taxa básica de juros (Selic) para o final deste ano permanecem em 11,75%.

O mercado financeiro manteve a expectativa para o crescimento da economia, medida pelo Produto Interno Bruto (PIB).

A projeção para 2023 está em 2,92% há três semanas, enquanto a projeção para 2024 se manteve em 1,50% nas últimas quatro pesquisas.

 

DESONERAÇÃO – Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado vota hoje o muito esperado relatório em que mantém a prorrogação da desoneração da folha de pagamento de empresas de 17 setores da economia por mais quatro anos, até 31 de dezembro de 2027.

 

Em linhas gerais, o projeto permite que essas empresas substituam a contribuição previdenciária, de 20% sobre os salários dos empregados, por uma alíquota sobre a receita bruta, que varia de 1% a 4,5%, de acordo com o serviço prestado.

Cálculos apresentados no Senado indicam que este projeto pode preservar nove milhões de empregos.

 

CPMI – Leitura do relatório final da Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) dos atos do dia 8 de janeiro está marcada para hoje. A relatora Eliziane Gama  vai apresentar as conclusões.

Também devem ser lidos os votos apresentados em separado por parlamentares da oposição.

 

SABESP – Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, envia hoje à Assembleia Legislativa projeto de privatização da Sabesp, empresa de economia mista vinculada ao estado.

 

FGTS – Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, adiou para 8 de novembro o julgamento que pode alterar o índice de correção aplicado nas contas do FGTS, após discutir o tema com as áreas econômicas do Governo Federal.

STF pode determinar que FGTS passe a ser corrigido pelo índice de correção da caderneta de poupança, o que dará grave impacto financeiro nas contas da União.

 

PLANOS DE SAÚDE – Crise enfrentada pelos planos de saúde é agravada pelo atraso de repasses das operadoras para os hospitais.

Pesquisa da Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados), entre 28 de agosto e 2 de setembro, com 48 hospitais associados, revelou que os atrasos de pagamentos por parte das operadoras de planos de saúde já somam cerca de R$ 2,3 bilhões.

 

ICMS – Alíquota do ICMS foi elevada em 16 estados e mais o Distrito Federal, para os anos de 2023 e 2024, segundo o Comitê Nacional de Secretários de Fazenda.

Governos reagem às medidas adotadas em 2022 para conter o preço dos combustíveis. Muitos estados irão aumentar a alíquota já este ano, com acréscimo de até três pontos percentuais.

Alta na taxa também está relacionada com a reforma tributária. Estados tentam garantir um maior percentual na base de divisão de recursos tributários.

 

EXPORTAÇÕES – Balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,46 bilhões na segunda semana de outubro, segundo a Secretaria de Comércio Exterior. Houve montante de exportações de US$ 5,82 bilhões, contra importações de US$ 3,36 bilhões.

Balança comercial acumula superávit de US$ 75,19 bilhões no ano.

 

RANKING – Brasil deve voltar a fazer parte do ranking das 10 maiores economias globais, segundo previsões do Fundo Monetário Nacional (FMI), que  divulgou o documento World Economic Outlook. Em 2022, o Produto Interno do Brasil (PIB) alcançou a 11ª posição global.

Neste ano, o Brasil avançará duas posições, ocupando o nono lugar no ranking. Em 2026, poderá ocupar a oitava posição entre as maiores economias do mundo.

 

FUTEBOL – Hoje, 21h, em Montevideu, Seleção Brasileira enfrenta o Uruguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, com transmissão da Globo.

 

ECONOMIA – Índice Bovespa, da Bolsa de Valores, fechou ontem em 116.533 pontos, com alta de 0,67%

 

MOEDAS – FONTE: BC

⬇ Dólar Comercial: R$ 5,03 (-1,02%)

⬇ Dólar Turismo: R$ 5,25 (-0,58%)

⬇ Euro Comercial: R$ 5,31 (-0,57%)

⬇ Euro Turismo: R$ 5,55 (-0,36%)

Por RENATO RIELLA

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