O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues
Amanda Perobelli/Reuters
A Polícia Federal já adotou procedimentos para receber imagens tanto das câmeras do operador do aeroporto de Roma quanto gravações feitas por empresas privadas que atuam dentro do terminal – onde o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e familiares foram hostilizados na última sexta-feira (14).
O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, afirmou ao blog nesta terça-feira (18) que a corporação fez, entre domingo (16) e segunda (17), pedidos às autoridades italianas de cooperação policial e jurídica.
Segundo Rodrigues, representantes da PF na Itália estiveram no aeroporto neste domingo para identificar as câmeras que podem ter registrado imagens da confusão e, posteriormente, solicitar a preservação das gravações.
“A polícia está adotando os procedimentos próprios para obter as imagens das empresas privadas também”, afirmou o diretor-geral.
“O recebimento efetivo das gravações depende agora da tramitação do pedido de cooperação jurídica na Itália”, completou Andrei Rodrigues.
Ainda segundo o diretor-geral da PF, o adido (representante do órgão) na Itália atuará em conjunto com a embaixada do Brasil em Roma para tentar acelerar a tramitação dos pedidos de imagens junto à autoridade central italiana.
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