As boas práticas assistenciais do Hospital Maria Auxiliadora contra o Covid têm surpreendido os especialistas em saúde da capital federal. A breve recuperação dos pacientes, segundo o coordenador clinico da instituição, Dr. Lucas Albanaz, se deve ao planejamento estratégico, antes mesmo dos primeiros casos da doença no Brasil. “Traçamos uma estratégia de acesso, porque entendemos que o Sistema Único de Saúde seria sobrecarregado. Essa conduta possibilitou salvar muitas vidas”.
Os investimentos desde o início da pandemia foram contínuos. O Hospital Maria Auxiliadora ampliou leitos de UTI e contratou aproximadamente 200 novos profissionais médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, como reforço ao enfrentamento da doença.
“De março do ano passado até agora, foram contratados mais cinco médicos intensivistas, totalizando 11 profissionais disponíveis para o
atendimento aos pacientes. Na área de enfermagem, passamos de 80 para 142 enfermeiros. Os técnicos de enfermagem, que eram 310 antes da pandemia, passaram para 424, atualmente”, explica o diretor, Dr. Sami Abdel.
Preparados para a segunda onda de Covid no DF, o Hospital Maria Auxiliadora mais uma vez largou na frente. “Em fevereiro deste ano abrimos a UTI F, com mais 22 leitos Covid e a UTI G, com outros 12 leitos. Também foi inaugurada, no mesmo mês, a sala vermelha exclusiva para atendimento Covid”, informa Dr. Sami. No total, a instituição conta com 230 leitos, sendo 137 de UTI Covid, 13 de UTI geral, 34 apartamentos Covid e 46 apartamentos de atendimento geral.
fonte: Correio Braziliense
foto : Correio Braziliense
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