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Polícia Civil do DF apreende armas, carros de luxo e prende 20 pessoas de uma quadrilha de traficantes

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A Polícia Civil do Distrito Federal apreendeu, hoje (4), armas, R$ 100 mil em espécie, cocaína, carros de luxo, motocicletas e até um jet ski, durante a Operação Sistema, que visa combater uma organização criminosa que atuava com tráfico de drogas no DF e em quatro estados.

Ao todo, 20 pessoas foram presas, sendo 14 alvos de mandados de prisão temporária, inclusive uma conselheira tutelar.

Outras cinco pessoas foram presas em flagrante, e um foragido da Justiça também acabou detido.

Os agentes ainda cumpriram 60 mandados de busca e apreensão e 56 de sequestro judicial no DF, em São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Os alvos são traficantes que movimentavam o comércio de drogas na fronteira desses estados.

A suspeita é de que, desde o início da investigação, os criminosos tenham movimentado R$ 10 milhões com transporte de cocaína. As apurações, que começaram há três anos, apontam que o esquema funcionava com a parceria de dois principais grupos.

A TV Globo apurou que uma das quadrilhas é chefiada há mais de dez anos por Stefânio Rainny de Andrade do Vale, conhecido como Pingo.

Segundo a corporação, ele comanda o tráfico na Vila Telebrasília e em outros pontos do DF.

A polícia afirma que Stefânio contava com a ajuda da ex-mulher dele, a conselheira tutelar Danielle Damasceno. Ela foi presa nesta quarta, e a sede do Conselho Tutelar da Asa Sul foi alvo de buscas. A dupla contava também com o apoio de parentes para tocar o esquema de tráfico, segundo as investigações.

O outro grupo era formado por dois irmãos, que moravam em Águas Claras, conhecidos como “reis do pó”, segundo a Polícia Civil. As organizações criminosas se juntavam e financiavam o transporte de cocaína vinda da fronteira para o DF.

Boa parte do entorpecente vinha da divisa da Bolívia com Mato Grosso e da fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul, afirmam os investigadores. Os traficantes viajavam para buscar grandes remessas de cocaína.

Parte das drogas era destinada ao tráfico na capital e outras cidades na região Centro-Oeste. De acordo com a Polícia Civil, o dinheiro obtido pela suposta organização criminosa era lavado ao ser transferido para contas de laranjas e de empresas fantasma.

Além disso, os traficantes compravam imóveis e carros de luxo, como um apreendido pela Polícia Civil em um condomínio de Vicente Pires. Os agentes recolheram ainda motocicletas e imóveis.

Fonte: g1
Foto: PCDF

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