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ALUGUEL SUBIU 3,87% EM 2021, BEM ABAIXO DA INFLAÇÃO

Preço médio das locações de imóveis no Brasil subiu 3,87% no ano passado, de acordo com o índice nacional FipeZap, numa média abaixo da inflação oficial.

O índice fechou 2021 com evolução inferior àquela registrada pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e pelo IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), que saltaram 10,06% e 17,78%, respectivamente, no ano passado.

O preço médio da locação encerrou dezembro em R$ 31,51 por metro quadrado. Para morar de aluguel num imóvel com 65 m² e até dois dormitórios, é necessário desembolsar, em média, R$ 2.048,15 mensalmente.

Essa divulgação reabre a discussão sobre o índice IGM-M, que praticamente deixou de ser praticado depois que começou a pandemia, abrindo negociação direta na renovação de contratos.

SERVIDORES – Manifestação dos servidores públicos federais ontem foi inexpressiva e ficou fixada em frente à sede do Banco Central em Brasília.

Os líderes do funcionalismo prometem paralisação de atividades em fevereiro, se o Governo não apresentar proposta de aumento salarial.

CRÉDITO – Banco do Brasil montou agências móveis para percorrer o Brasil. Vai oferecer crédito volante a pequenos produtores rurais.
O Circuito de Negócios Agro 20/22 percorrerá 600 municípios e oferecerá R$ 1,5 bilhão em diferentes linhas de crédito. Cerca de 500 mil produtores serão beneficiados com as agências móveis.

ENDIVIDAMENTO – Nível de endividamento médio das famílias brasileiras em 2021 foi o maior em 11 anos, segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC).
Em 2021, houve recorde no total de endividados, atingindo 70,9% das famílias brasileiras.

No entanto, os números da inadimplência apresentaram queda. O percentual médio de famílias com contas ou dívidas em atraso diminuiu 0,3% na comparação com 2020, chegando a 25,2%.

VOOS – Anac autorizou Azul e Gol a voar com menos comissários de bordo nos aviões – três, em vez de quatro profissionais..
Haverá limite de 150 assentos em aviões com capacidade para até 186 pessoas.

As empresas alegam que estão com falta de profissionais, por causa do aumento de casos de ômicron nas equipes.

CENSO – Cerca de 78 milhões de residências devem receber, a partir de 1º de agosto, a visita de um recenseador do IBGE.
O Censo é a única investigação familiar que cobre todos os municípios do Brasil.

O IBGE contratará, até o próximo dia 21, cerca de 266 mil profissionais para realizar o Censo 2022.
Destes, 183 mil serão recenseadores.

TEMPERATURA – O calor de verão teve destaque ontem no Rio de Janeiro.
A cidade registrou máxima de 38,5 graus, com sensação térmica de 50,8°C.

PETRÓLEO – O barril de petróleo Brent, que tem reflexo direto nos preços dos combustíveis do Brasil, atingiu ontem o preço mais alto em sete anos.
É reflexo de tensões geopolíticas, perturbações na oferta e demanda crescente, além de preocupação com a variante ômicron.

O preço do barril de Brent do Mar do Norte atingiu US$ 88 em Londres, um recorde desde 30 de outubro de 2014.

Já o preço do barril WTI era negociado nos EUA acima de US$ 85, também alcançando o maior valor desde outubro de 2014.

A disparada do petróleo tem provocado aumento nos preços dos combustíveis em todo o mundo.

CAFÉ – Após queda na produção do ano passado, a primeira estimativa da safra de café do Brasil aponta que a colheita de grãos deve ter aumento de 16,8% em 2022.
Serão 55,7 milhões de sacas de 60 quilos (kg), segundo a Conab.

BRASIL – Ontem, foram registrados 351 óbitos pela Covid-19 no Brasil, praticamente o dobro da média obtida nas últimas semanas.
Ministério da Saúde atribui esse número a casos represados no fim de semana.
Total de mortes no Brasil chega a 621.517.

MÉDICOS – Justiça de São Paulo determinou que os médicos do estado permaneçam em atividade, proibindo a greve anunciada pela categoria.

ECONOMIA – Dólar subiu ontem 0,61%, para R$ 5,561.
Índice Ibovespa, da Bolsa de Valores, fechou aos 106.668 pontos, com alta de 0,28%.
Por RENATO RIELLA

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