Líder da empresa ganhou papéis como recompensa de acordo fechado quando se tornou CEO, em 2011, após morte de Steve Jobs. Valores foram liberados após cumprimento de meta. Tim Cook, CEO da Apple, durante conferência na Califórnia
REUTERS/Stephen Lam
O presidente-executivo da Apple, Tim Cook, recebeu mais de 5 milhões de ações da Apple nesta semana – o equivalente a cerca de US$ 750 milhões (ou R$ 3,9 bilhões).
De acordo com a Securities and Exchange Commission (SEC), equivalente à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o executivo recebeu os títulos e vendeu todos eles.
Pouco mais da metade (52,65%) foram retidos pela Apple para cumprir com requisitos de impostos – ou seja, Cook ficou com aproximadamente US$ 355 milhões (R$ 1,8 bilhão).
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Os papéis foram recebidos como parte final de um pacote de recompensas garantidos para Cook quando ele se tornou CEO da empresa, em 2011, após a morte de Steve Jobs.
Havia uma meta para ter essas ações liberadas: os títulos da Apple precisariam dar um retorno que ultrapassasse dois terços das empresas no índice de mercado S&P 500 nos últimos três anos.
A companhia atingiu a marca com facilidade e, segundo dados da agência Bloomberg, o retorno total aos investidores das ações da empresa alcançaram 192%, colocando a Apple como a 13ª empresa mais rentável do índice.
Atualmente, a fabricante do iPhone é a empresa mais valiosa do mundo, com valor estimado de US$ 2,45 trilhões, seguida da Microsoft (US$ 2,2 trilhões) e Alphabet, controladora do Google (US$ 2,2 trilhões).
Segundo um ranking da revista Forbes, Tim Cook tem patrimônio avaliado em US$ 1,4 bilhão – o que o coloca na posição 2.199, distante de Jeff Bezos, ex-CEO da Amazon e homem mais rico do mundo com fortuna avaliada em US$ 192,4 bilhões.
Em 2015, Cook disse à revista Fortune que planejava doar toda a sua fortuna para projetos filantrópicos.
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