Brasil cria 1,8 milhões de empregos formais
Foto de fauxels
Economia Últimas Notícias

Brasil cria 1,8 milhões de empregos formais em sete meses

Foram criadas 316.580 vagas com carteira assinada em julho, de acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
] https://www.caixa.gov.br/vem/Paginas/default.aspx

Após terminar o primeiro semestre com a criação de 1,5 milhão de postos formais de trabalho, o Brasil mantém o ritmo de contratações de trabalhadores.

Foram criadas 316.580 vagas com carteira assinada em julho, de acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

No mês, foram 1.656.182 admissões e 1.339.602 desligamentos.

Em sete meses de 2021, foi registrado saldo positivo de 1.848.304 empregos formais, decorrente de 11.255.025 contratações e 9.406.721 demissões no período.

O desempenho elevou para 41,2 milhões o número de trabalhadores com carteira assinada no Brasil em julho.

Os dados positivos do Caged surgem no mesmo momento em que o IBGE mostra que o desemprego atinge 14,6% da população (14,8 milhões).

Com as contratações, espera-se que esse índice de desemprego possa cair gradativamente.

BC – Como anunciado, o Supremo Tribunal Federal aprovou a lei que deu autonomia ao Banco Central.

Assunto resolvido em termos definitivos, bem recebido pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes.

AFEGANISTÃO – O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deu entrevista coletiva dramática ontem, relatando atentados ocorridos ontem nas proximidades do Aeroporto de Cabul, com dezenas de mortos.

Pelo menos 14 militares dos EUA foram vítimas, elevando a incerteza a nível elevado.

O atentado é atribuído a um braço do Estado Islâmico (Isis-K), que atua no Afeganistão concorrendo com os talibãs.

São ainda mais radicais.

Biden confirmou que a retirada de americanos termina no dia 31 (terça) e não deu segurança de que conseguirá remover todos os norte-americanos.

Para piorar, temem-se novos atentados.

LEI ELEITORAL – Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, disse que a proposta que consolida toda a legislação eleitoral (Projeto de Lei Complementar 112/21) deve ir à votação em Plenário na quinta-feira (2).

Se a chamada Reforma Eleitoral não estiver em vigor no dia 2 de outubro não poderá ser aplicada na eleição de 2022.

Nesse caso, vai prevalecer a legislação de 2020, que proíbe coligação entre partidos para a eleição de deputados.

A Câmara quer manter a coligação, mas o Senado já sinalizou que não aprova esta proposta.

PRECATÓRIOS – A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 23/21, do Poder Executivo, que muda o pagamento de precatórios (dívidas do governo com sentença judicial definitiva), está sem votação marcada na Câmara dos Deputados.

Enquanto isso, aguarda-se definição do Supremo Tribunal Federal que fará mediação, junto com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para permitir ao Governo adiar até R$ 50 bilhões desses pagamentos,  o que evitaria o estouro do teto de gastos no Orçamento do próximo ano.

ÍNDIOS – Supremo Tribunal Federal adiou para 1º de setembro o  julgamento que definirá o futuro das demarcações das terras indígenas no Brasil.

Com isso, ficam frustrados cerca de seis mil índios que estão acampados na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e que dificilmente poderão permanecer no local.

O Marco Temporal reconhece ocupações indígenas ocorridas até 1988, quando foi aprovada a Constituição.

Se for revogado, enorme quantidade de propriedades rurais produtivas, em número ainda não calculado, poderão ser tomadas por populações indígenas, gerando conflitos regionais.

GÁS – Preço do botijão de gás pode chegar a R$ 120 ou até mais em diversas regiões do Brasil.

O gás terá novo aumento, de aproximadamente 7%, a partir de 1º de setembro.

BRASILEIROS – A população brasileira é estimada em 213.317.639 habitantes pelo IBGE.

Em 2020, eram 211,8 milhões.

São Paulo lidera, com 46,649 milhões de pessoas. Na sequência, Minas Gerais (21,411 milhões) e Rio de Janeiro (17,463 milhões).

O DF tem mais de três milhões de habitantes.

VACINAÇÃO – Brasil ultrapassou Estados Unidos na cobertura vacinal contra a Covid-19 com pelo menos uma dose, somando a primeira dose com o imunizante de dose única.

Este nível de vacinação no país chega a 61,95%, enquanto nos EUA a vacinação com primeira dose e dose única atingiu 61%.

O ritmo de vacinação da segunda dose no Brasil ainda preocupa, com milhões de pessoas sem comparecer para cumprir este compromisso.

Foram registrados 920 óbitos pela Covid-19 ontem no Brasil, elevando o total a 577.565.

BEM – O Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm) chegou ao fim nesta quarta-feira (25) e não será prorrogado.

AGENDA – Presidente Bolsonaro está hoje em Goiânia, onde participa às 10h30 da solenidade de Passagem do Comando de Operações Especiais do Exército.

ECONOMIA – Dólar subiu ontem 0,87%, chegando a R$ 5,25.

Bolsa de Valores caiu 1,73, para 118.724 pontos.

Foto de fauxels no Pexels

Tópicos