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Preços do petróleo têm maior perda semanal em 9 meses diante da variante Delta

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Mercado da commodity registrou sete dias consecutivos de perdas, diante do crescimento de casos de Covid-19. Produção de petróleo no Polo Macau, no Rio Grande do Norte.
Cedida/3R Petroleum
Os preços do petróleo fecharam nesta sexta-feira (20) com a maior perda semanal em mais de nove meses, enquanto investidores venderam contratos futuros antecipadamente diante de perspectivas de fraca demanda mundial por combustíveis, devido ao crescimento de casos de Covid-19.
O mercado de petróleo registrou sete dias consecutivos de perdas, incluindo esta sexta-feira (20). Diversas nações do mundo estão respondendo ao aumento da taxa de infecções devido à variante Delta do coronavírus, adicionando restrições de viagens para interromper a propagação.
A China impôs métodos de desinfecção mais rígidos nos portos, causando congestionamento, países como a Austrália aumentaram as restrições de viagens e a demanda mundial de combustível de aviação está diminuindo depois de melhorar durante a maior parte do verão.
“É difícil para os preços encontrarem suporte com esse tipo de incerteza”, disse John Kilduff, sócio da Again Capital LLP em Nova York.
O petróleo Brent fechou com queda de US$ 1,27, ou 1,9%, a US$ 65,18 por barril, uma mínima desde abril, enquanto o recuo semanal somou 8%. O petróleo nos EUA (WTI) para setembro fechou com queda de US$ 1,37, ou 2,2%, a US$ 62,32 o barril nesta sexta-feira (20), somando recuo de mais de 9% na semana.
A China, maior importador de petróleo do mundo, impôs novas restrições com sua política de “tolerância zero” contra o coronavírus, que está afetando o transporte marítimo e as cadeias de abastecimento globais. Os Estados Unidos e a China também impuseram restrições de capacidade de voo.
“Eles estão agindo severamente para evitar surtos mínimos, o que é uma ameaça direta para o perfil da demanda por lá”, disse Kilduff.

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