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BC vê inflação persistente, retomada 'robusta' da atividade e indica nova alta no juro básico

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Avaliações constam na ata da última reunião do Copom. BC indicou novo aumento de um ponto percentual na taxa básica em 22 de setembro e estimou que, ao final do ciclo, a taxa Selic deve ultrapassar 6,5% ao ano. O Comitê de Política Monetária do Banco Central avaliou nesta terça-feira (10) que a inflação ao consumidor continua se revelando “persistente” e que a piora recente dos índices preços contém “componentes inerciais” (tendência natural de continuar subindo) — que poderiam provocar uma piora adicional das expectativas de inflação.
A avaliação consta na ata de sua última reunião, realizada na semana passada, quando a taxa básica de juros da economia avançou de 4,25% para 5,25% ao ano, em linha com as expectativas do mercado financeiro.
O BC fixa a taxa básica de juros com base no sistema de metas de inflação. Neste momento, a instituição já está olhando para 2022, cuja meta central é de 3,5% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2% a 5%.
De acordo com o BC, as últimas informações divulgadas mostram composição mais desfavorável para a inflação. Nos primeiros meses deste ano, a inflação avançou, principalmente, por conta da alta no preço dos alimentos e dos combustíveis.
Mais recentemente, porém, a instituição identificou elevações adicionais decorrentes da bandeira tarifária de energia e de os novos aumentos nos preços de alimentos, ambos decorrentes de “condições climáticas adversas”. “Em conjunto, esses fatores acarretam revisão significativa das projeções de curto prazo”, acrescentou.

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