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Vale paga US$ 2,5 bilhões e liquida financiamento de corredor logístico em Moçambique

Com a simplificação da governança e da gestão dos ativos, mineradora dará continuidade ao processo de desinvestimento responsável pela sua participação no negócio de carvão. Logotipo da Vale em sede da empresa no Rio de Janeiro
Ricardo Moraes/Reuters
A Vale liquidará antecipadamente passivo de cerca de US$ 2,5 bilhões referente ao financiamento projeto do Corredor Logístico de Nacala (CLN), que atende a um projeto de carvão em Moçambique, informou a mineradora em comunicado ao mercado nesta terça-feira (8).
Com a liquidação, prevista para 22 de junho, a companhia disse que terá cumprido todas as condicionantes para a conclusão da compra da participação da Mitsui na mina de carvão de Moatize e no CLN.
O pagamento era necessário uma vez que as condições do financiamento não permitiam que a Mitsui vendesse sua participação, segundo explicou a assessoria de imprensa.
A Vale havia publicado em janeiro a assinatura de acordo com a Mitsui para a compra dos ativos, quando também informou sua intenção de desinvestir do negócio no futuro.
“Com a simplificação da governança e da gestão dos ativos, a Vale dá continuidade ao processo de desinvestimento responsável da sua participação no negócio de carvão, pautado na preservação da continuidade operacional da mina de Moatize e do CLN”, afirmou a Vale no comunicado desta terça-feira.
A partir do fechamento da aquisição das participações da Mitsui, a Vale afirmou que passará a consolidar em suas demonstrações financeiras a mina de Moatize e o CLN.
Segundo a empresa, seu Ebitda deixará de ser onerado com custos relacionados ao serviço das dívidas, investimento de manutenção das operações e outros, financiados pela tarifa do CLN, e que já descontados os juros recebidos pela Vale, impactou o Ebitda de 2020 em aproximadamente US$ 300 milhões.

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