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Economia

Dólar opera em queda de olho na transição nos EUA e na vacinação no Brasil

Na segunda-feira (18), moeda norte-americana fechou em queda de 0,07%, a R$ 5,3042. Notas de dólar
Reuters
O dólar opera em queda nesta terça-feira (18), com os investidores de olho no ritmo da campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil e na transição de governo nos Estados Unidos.
Às 9h25, a moeda norte-americana caía 0,84%, cotada a R$ 5,2595. Na mínima até o momento, recuou a R$ 5,2435. Veja mais cotações.
Na segunda-feira, o dólar encerrou a sessão em queda de 0,07%, a R$ 5,3042. No mês e no ano, a moeda acumula avanço de 2,26%.
Estados começam a campanha de vacinação contra a Covid-19
Cenário global e local
No exterior, a perspectiva de lockdowns mais longos na Europa mantinha os investidores cautelosos.
No radar dos mercados também está a audiência no Senado de Janet Yellen, secretária do Tesouro indicada por Joe Biden. Ela deve apresentar os planos de Biden na área fiscal. Na quarta-feira, Joe Biden toma posse como novo presidente dos Estados Unidos. Na semana passada, ele anunciou uma proposta de pacote de estímulo econômico de US$ 1,9 trilhão destinada a impulsionar a economia e acelerar a resposta dos Estados Unidos à pandemia do coronavírus.
Os preços do petróleo subiam nesta terça-feira, em meio a um otimismo de que estímulos governamentais possam impulsionar o crescimento da economia global e a demanda por petróleo, o que superava preocupações com novos lockdowns contra o coronavírus e seu efeito sobre o consumo de combustíveis.
Por aqui, todas as atenções seguem voltadas para o ritmo da campanha nacional de vacinação contra o coronavírus após a Anvisa ter aprovado o uso emergencial das vacinas Coronovac e de Oxford.
Até as 8 horas desta segunda-feira, apenas Acre e Rondônia não haviam recebido as doses da CoronaVac. 20 estados iniciaram a imunização desde domingo (17).
O avanço da vacinação é citado por profissionais do mercado como fator crucial para a recuperação da economia e nas análises sobre os rumos da taxa de câmbio, já que uma economia em crescimento tende a atrair mais investimentos estrangeiros com potencial para baixar o preço da moeda norte-americana.
Na véspera, o Banco Central divulgou que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) da instituição, considerado uma “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), teve alta de 0,59% em novembro, mas desacelerou na comparação com outubro (0,75%).
Investidores seguem avaliando também os cenários após a inflação em 2020 ter ficado no maior nível em quatro anos, reforçando discussão sobre o momento de alta de juros no Brasil — o que poderia aumentar a rentabilidade do real e elevar a atratividade da moeda brasileira. O Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne nesta terça e quarta para decidir sobre o rumo da Selic.
Histórico da variação do dólar
Economia G1
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