PREVISÃO SOBRE PIB DE 2021 CHEGA A 3,45%
A previsão sobre o crescimento do PIB brasileiro (Produto Interno Bruto) ao final de 2021 subiu de 3,41% para 3,45%, segundo a avaliação de economistas do mercado financeiro consultados semanalmente pelo Banco Central.
Para 2022, o mercado financeiro manteve a previsão de alta de 2,50%.
A projeção para o crescimento da produção industrial em 2021 é de 5%.
A previsão do mercado financeiro para o IPCA deste ano (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – a inflação oficial do país) subiu para 3,43%. Para 2022, a estimativa de inflação foi mantida em 3,50%.
A expectativa é que a taxa Selic encerre 2021 em 3,25% ao ano. Para o fim de 2022, a expectativa é que a taxa básica de juros chegue a 4,75% ao ano.
JUROS – Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reúne-se hoje e amanhã para discutir a taxa de juros oficial Selic.
O percentual de 2% ao ano tende a ser mantido, segundo a maioria dos especialistas.
VACINAÇÃO – Dez estados e o DF devem começar a vacinação contra a Covid-19 hoje. Ontem, 16 unidades federativas começaram a imunização.
O Governo pretendia iniciar a vacinação amanhã, mas antecipou a distribuição das doses após pressão de governadores.
O Instituto Butantan pediu à Anvisa autorização para uso emergencial de mais 4,8 milhões de doses da Coronavac. Informa que pode chegar à produção adicional de 35 milhões, já descontando esses quatro milhões.
Governo Federal intensifica contatos diplomáticos para conseguir que o Governo da Índia libere dois milhões de doses da vacina de Oxford, retidas desde a semana passada. Há contatos também com o Governo da China para a liberação de insumos relativos às vacinas Coronavac e Oxford.
BRASIL – Houve 452 óbitos pela Covid-19 no Brasil ontem, elevando o total a 210.299 vidas.
EUA – Presidente Trump suspendeu a proibição à entrada de viajantes procedentes de grande parte da Europa e do Brasil, a partir de 26 de janeiro, aos Estados Unidos.
Presidente eleito Joe Biden dos EUA toma posse amanhã e Donald Trump não comparecerá à solenidade (vai para a Flórida).
BOLSA – Com o encerramento do auxílio emergencial de R$ 300,00 em dezembro, o Ministério da Cidadania retoma o atendimento à população carente brasileira, reativando o pagamento da Bolsa Família.
Neste mês de janeiro, 14,23 milhões de famílias vão receber o benefício.
O valor total da folha de janeiro é de R$ 2,71 bilhões e o benefício médio a ser recebido pelas famílias é de R$ 190,57.
Na reabertura do Congresso Nacional, em fevereiro, a questão da possível retomada do auxílio emergencial surgirá como tema de debate.
GASOLINA – Nova estratégia da Petrobras é não divulgar o percentual de reajuste dos combustíveis, mas apenas o preço praticado nas refinarias.
A partir de hoje (19), o preço médio de venda de gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará a ser de R$ 1,98 por litro, refletindo um aumento médio de R$ 0,15 por litro no preço de venda.
Na imprensa, especialistas calculam um salto de quase 8,2% no preço do combustível.
ICMS – A Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP) divulgou nota contra decretos sobre ICMS publicados na sexta-feira (15) pelo Governo de São Paulo.
Depois de protestos, foi anulado o aumento de impostos apenas para quatro operações, dentre as 200 atingidas.
As operações de venda de insumos agrícolas, por exemplo, tiveram suspenso o aumento de alíquotas, mas apenas para vendas dentro do estado de São Paulo.
Para algumas operações, como venda de carne bovina e eletrônicos, o aumento do tributo permanece, havendo previsão de redução do aumento para o dia 1º de abril.
Segundo a Fiesp, as medidas deixam claro que o Governo paulista quer manter o aumento para produtos como derivados de leite, carne, insumos hospitalares e insumos das indústrias, entre outros setores.
AGENDA – Presidente Bolsonaro dá posse, às 11h, a Daniel de Macedo no cargo de Defensor Público Federal.
ECONOMIA – O dólar fechou ontem estável, a R$ 5,304.
O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores, fechou a segunda-feira aos 121.242 pontos, com alta de 0,74%.
Por RENATO RIELLA
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