BOLSONARO PODE DEMITIR HOJE PRESIDENTE DO BB

O dia começa com a perspectiva da demissão do Presidente do Banco do Brasil, André Brandão, pelo Presidente Bolsonaro.
O Palácio do Planalto ficou insatisfeito com o anúncio de fechamento de agências e demissão de milhares de empregados no BB.

Ministro da Economia, Paulo Guedes, tenta superar essa crise, mas há reações políticas intensas, vindas também de prefeitos localizados em diversos estados, protestando contra o possível fechamento de agências do BB.

SERVIÇOS – O setor de Serviços registrou alta de 2,6% em novembro de 2020. Foi o sexto mês consecutivo de crescimento, segundo o IBGE.

De junho a novembro, houve ganho acumulado de 19,2% no setor. O avanço, no entanto, não foi suficiente para compensar a perda de 19,6% registrada entre fevereiro e maio.
Segundo o IBGE, se comparado com novembro de 2019, registrou-se queda de 4,8% no total do volume de serviços.

CONFIANÇA – Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) teve recuo de 2,2 pontos em janeiro de 2021, em relação a dezembro de 2020, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O índice ficou em 60,9 pontos em janeiro de 2021, ante 63,1 pontos em dezembro de 2020, numa escala que vai de 0 a 100. O índice está ainda 4,4 pontos abaixo do registrado em janeiro de 2020.

“Apesar da chegada da vacina, o crescimento do contágio nos países europeus e, sobretudo, no Brasil aumentou o temor da necessidade de novas medidas de isolamento social. Adicionalmente, o ano de 2021 começa sem as medidas emergenciais de apoio às empresas e às famílias mais vulneráveis. Esses fatores, provavelmente, resultaram no recuo da confiança dos empresários”, diz o boletim da CNI

ICMS – O aumento da alíquota do ICMS para venda de veículos usados em São Paulo pode provocar fechamento de lojas e demissões, dizem as entidades que representam o setor.

“Isso é desemprego, fechamento de lojas, tudo o que o país não precisa”, afirmou o diretor executivo da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Marcelo Franciulli, em entrevista coletiva.

A partir de sexta-feira (15), as revendedoras deverão pagar alíquota de 5,5% sobre o valor de venda dos veículos usados. O valor atual é de 1,8%. Em abril, a alíquota deverá ser reajustada para 3,9%.
No caso de veículos novos, o imposto passa de 12% para 13,3%.

LANÇAMENTO – Ministério da Saúde está planejando, para terça-feira (19), cerimônia que dará início à vacinação contra a covid-19.
A intenção é vacinar simbolicamente duas pessoas do grupo prioritário: um profissional da saúde e um idoso acima de 75 anos.

Nessa data (19), está marcada reunião do Ministério da Saúde com os governadores.

No fim de semana, o Brasil deve receber dois milhões de doses da vacina da Oxford, vindas da Índia.
E, no domingo, a Anvisa se reúne em regime extraordinário, na busca da aprovação das duas vacinas em análise: Coronavac e Oxford.

ENEM – Situação da covid-19 na Amazônia se agrava e a Justiça suspendeu o ENEM no estado.

APOSENTADORIAS – Ministério da Economia vai reajustar em 5,45% as aposentadorias e benefícios acima de um salário mínimo pagos pelo INSS.
Com o aumento, a partir de 1º de janeiro, o teto dos benefícios pagos pelo INSS passa de R$ 6.101,06 para R$ 6.433,57.

O reajuste segue o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que fechou o ano passado em 5,45%.

ESTADOS – Presidente Bolsonaro, sancionou o projeto que promove o equacionamento das dívidas dos entes federados com a União e aprimora o Regime de Recuperação Fiscal (RRF).

A nova lei permite que as unidades da Federação com baixa capacidade de pagamento possam contratar operações de crédito com garantia da União, desde que se comprometam a adotar medidas de ajuste fiscal.

TRUMP – Câmara dos Estados Unidos aprovou ontem o impeachment do Presidente Donald Trump.

Na prática, a decisão é inócua, pois vai ser submetida ao Senado, onde o tema pode ser debatido durante meses, não se resolvendo antes do dia 20, quando Trump deixa a Presidência.

ECONOMIA – Dólar fechou ontem a R$ 5,31, com recuo de R$ 0,012 (-0,23%).

O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores, caiu 1,44%, fechando aos 122.214 pontos.
Por RENATO RIELLA