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Bolsas dos EUA fecham em máxima recorde com aprovação de estímulo fiscal

Ações atingidas pelo isolamento social provocado pelo coronavírus, como companhias aéreas e cruzeiros, avançaram nesta segunda-feira (28). Donald Trump
JN
Os mercados de ações dos Estados Unidos tiveram um rali nesta segunda-feira (28), com cada um dos principais índices de Wall Street fechando em níveis recordes, depois de a sanção pelo presidente Donald Trump de um projeto muito aguardado de US$ 2,3 trilhões para combate aos efeitos da pandemia fortalecer o otimismo sobre a recuperação econômica.
Em uma mudança repentina no domingo, Trump recuou de sua ameaça de obstruir o projeto de lei muito disputado, restaurando os benefícios de desemprego para milhões de norte-americanos e evitando o “shutdown” da máquina pública.
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“É um tom positivo para o mercado norte-americano e parte disse deve-se à assinatura do pacote de estímulo por Trump, que parecia estar sob desconfiança, mas finalmente foi cumprido”, disse Tim Ghriskey, estrategista-chefe de investimentos do Inverness Counsel em Nova York.
“Ainda temos uma sequência para o rali de Natal e para o mercado favorável que tivemos por aqui”, acrescentou.
O Dow Jones subiu 0,68%, para 30.403,97 pontos.
O S&P 500 ganhou 0,87%, para 3.735,36 pontos.
O ​​Nasdaq valorizou-se 0,74%, para 12.899,42 pontos.
As ações atingidas pelos lockdowns em decorrência do coronavírus, como companhias aéreas e cruzeiros, avançaram. O índice S&P 1500 das companhias aéreas teve alta de 0,9%, já que as companhias aéreas devem receber US$ 15 bilhões, além de assistência à folha de pagamento, sob o novo auxílio governamental.
As operadoras de cruzeiros Royal Caribbean Cruises Ltd, Carnival Corp e Norwegian Cruise Line Holdings Ltd valorizaram-se, cada uma, pelo menos 3%.
Entre os diferentes segmentos, os ganhos foram liderados por serviços de comunicação, consumo discricionário e tecnologia, com cada um subindo mais de 1%.
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