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Economia dos EUA deve receber estímulo imediato, diz Biden

Esta foi a primeira fala do presidente eleito sobre a economia, uma de suas prioridades dentro da crise causada pela Covid-19. Biden em discurso disse que a economia norte-americana precisa de estímulo
Reuters
O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta segunda-feira (16) que a economia do país necessita rapidamente de um estímulo, para fazer frente aos efeitos da crise sanitária.
Biden fez declarações após se reunir remotamente com líderes sindicais e executivos de empresas como General Motors e Microsoft. Esta foi a primeira fala do presidente eleito sobre a economia, uma de suas prioridades dentro da crise causada pela Covid-19. “Discutimos a oportunidade de sermos economicamente mais fortes, mais resistentes do que antes da pandemia”, declarou em entrevista coletiva.
‘Apoio imediato’
Biden pediu que o Congresso vote rapidamente um plano de apoio imediato à economia, no momento em que os americanos enfrentam uma nova onda de coronavírus. Ele também indicou que os mais ricos e as maiores empresas do país devem “pagar sua cota justa” em impostos.
Um novo plano de estímulo, afirmou, é crítico para ajudar a economia em meio a um aumento das infecções por Covid-19, admitindo que as coisas ficarão “mais difíceis”.
Biden antecipou que seu plano econômico criará 3 milhões de “trabalhos bem remunerados” e que elevará o salário mínimo a US$ 15 a hora.
“Nosso plano é criar milhões de vagas de trabalho bem remuneradas na indústria, na construção de automóveis, produtos, tecnologia, que precisaremos no futuro para sermos competitivos com o resto do mundo”, disse, ao discursar em Wilmington, Delaware, seu reduto político.
Durante a entrevista coletiva, o democrata reiterou que a saúde econômica está intimamente ligada à evolução do vírus e que, para revitalizar a economia, e necessário controlar o novo coronavírus, opinião compartilhada pelo presidente do Federal Reserve, Jerome Powell.
A decisão de Biden de se reunir com executivos marca seu desejo de restabelecer uma boa relação com aqueles que foram alvo das críticas de Donald Trump. Ele assinalou que, no dia seguinte à sua posse, apresentará um plano detalhado de comércio internacional. “Conversei com vários líderes mundiais e disse a eles que, por lei, não podemos começar a negociar, pois há apenas um presidente.”
O democrata assinalou que deseja devolver aos Estados Unidos seu lugar no comércio internacional em relação à China em particular, tema no qual, no entanto, uniu-se a Trump, que lançou uma guerra comercial com Pequim para reequilibrar o comércio. “Temos que estar alinhados a outras democracias para que possamos impor nossas regras do jogo, em vez de ver como a China e outros ditam as suas, porque são os únicos jogadores.”

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