O candidato democrata, Joe Biden, prometeu que, se ganhar as eleições, recolocará os EUA no pacto, assinado em 2015, para combater a crise climática. Donald Trump, presidente dos EUA, durante discurso para equipe de campanha na Virgínia
Alex Brandon/AP Photo
A saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, anunciada há mais de três anos pelo presidente americano, Donald Trump, foi oficializada na madrugada desta quarta-feira (4), durante a apuração das eleições presidenciais no país.
A efetivação da saída ocorre em um momento de incerteza sobre quem ocupará a Casa Branca a partir de janeiro. O candidato democrata, Joe Biden, prometeu que, se ganhar as eleições, recolocará os EUA no pacto, assinado em 2015, para combater a crise climática.
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Os EUA notificaram a Organização das Nações Unidas (ONU) e confirmaram a saída do Acordo de Paris há exatamente um ano, em 4 de novembro de 2019. Foi o primeiro passo formal dos americanos na saída do pacto global no combate às mudanças climáticas.
“Hoje começamos o processo formal de retirada do Acordo de Paris. Os EUA têm orgulho do histórico como líder mundial na redução de emissões, promovendo resiliência, aumentando nossa economia e garantindo energia para os nossos cidadãos. Nosso modelo é realista e pragmático”, disse à época o secretário de Estado, Mike Pompeo, em sua conta no Twitter.
A ONU confirmou na ocasião que foi notificada por Pompeo e que a saída dos EUA deveria entrar em vigor a partir de 4 de novembro de 2020. Segundo a organização, os americanos assinaram o acordo em 22 de abril de 2016.
No vídeo abaixo, produzido em junho de 2017, antes do anúncio da saída dos EUA, entenda o Acordo de Paris:
Entenda como é o Acordo de Paris
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O presidente do país, Donald Trump, anunciou em junho de 2017 a saída do pacto. Ele disse que negociaria um retorno ao acordo climático em termos “mais justos para os EUA”. Segundo Trump, o documento traz desvantagens para o país e beneficia outras nações.
O Acordo de Paris, assinado em dezembro de 2015, criou metas para que os países consigam manter o aquecimento global abaixo de 2ºC, buscando limitá-lo a 1,5ºC. Os países ricos devem garantir um financiamento de US$ 100 bilhões por ano, e os compromissos deverão ser revistos a cada 5 anos.
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