Mudança de estratégia, com vestidos autorais e casuais, fez Ana Nobre desistir de fechar seu ateliê. Expectativa é de agenda cheia para 2021 e aumento da equipe. Pequena empresária, estilista dribla a crise e vê pedidos dispararem
Depois de pensar em fechar as portas de seu ateliê em São Paulo, no início da pandemia, a estilista paraense Ana Nobre colocou um plano em prática para salvar seu negócio. Ela investiu em vestidos autorais e casuais.
“No início, as clientes começaram a me ligar pra cancelar os vestidos”, relembra Ana. “Então foi desesperador, assim, inicialmente foi um choque”.
Com apoio de duas costureiras que trabalham em casa, Ana conseguiu manter as despesas fixas do negócio e o movimento no ateliê disparou com a flexibilização.
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“A gente fez alguns vestidos a pronta entrega e a gente conseguiu vender todos”, conta. As peças são vendidas por valor médio de R$ 450.
Alta expectativa para 2021
Se no corrente ano a estilista está com a agenda lotada em novembro e dezembro, a expectativa para 2021 é ainda maior. “Tudo o que não aconteceu em 2020 vai acontecer em 2021. E tudo o que já ia acontecer em 2021 vai continuar acontecendo. Então imagina que todas as noivas, todas as formandas dessas datas vão todas casar no mesmo período de tempo”, afirma.
Ela já tem 62 vestidos encomendados, 30 de eventos remarcados e 32 de novos pedidos. Com a alta demanda, a empresária planeja aumentar a equipe no próximo ano.
Girassol ateliê
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