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Oi anuncia plano de demissão voluntária para cortar até 15% do quadro funcional

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Em recuperação judicial, empresa garante que plano inclui indenização e extensão de benefícios, como seguro de vida e planos de saúde e odontológico. Logo da Oi visto em loja de São Paulo
Paulo Whitaker/Reuters
O grupo de telecomunicações Oi anunciou nesta sexta-feira (9) o lançamento de plano demissão voluntária com objetivo de conseguir adesão de cerca de 2 mil funcionários, ou até 15% do quadro de pessoal.
De acordo com o comunicado, o PDV é decorrente da implementação do plano estratégico de transformação, que tem como foco a massificação da fibra ótica no Brasil, “visando à transformação da companhia na maior provedora da infraestrutura de telecomunicações do país”, além da necessidade de readequação de estruturas organizacionais.
A empresa afirma que o plano oferece “condições diferenciadas que incluem parcela de natureza indenizatória em função do tempo de empresa e extensão de benefícios como plano de saúde, plano odontológico e seguro de vida, entre outras concessões”, mas não deu detalhes sobre valores.
Recuperação judicial
Em 2016, a Oi entrou com pedido de recuperação judicial ao acumular dívidas que totalizavam R$ 65 bilhões. O plano foi aprovado pela assembleia de credores em 2017 e pela Justiça do Rio de Janeiro no início de 2018.
Em setembro deste ano, os credores da operadora aprovaram alterações no plano, que permitirão a venda de alguns de seus ativos e abrem caminho para uma reestruturação ampla nos negócios da companhia, incluindo a venda de ativos e a saída da operadora do setor de telefonia móvel.
Os recursos com a venda de unidades da Oi, incluindo seu negócio de telefonia móvel, operações de data center e outras infraestruturas de telecomunicações, serão usados para reembolsar os credores e fazer investimentos na empresa, de acordo com a companhia.
Em comunicado, a Oi informou acreditar que o aditamento “atende a todas as partes interessadas de forma equilibrada e garante a viabilidade operacional, maior flexibilidade e eficiência financeiras e a sustentabilidade das recuperandas, com a execução do plano de recuperação judicial e do plano estratégico de transformação, o reposicionamento da companhia e a criação de valor para todos os seus stakeholders”.
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