Pesquisadores coletaram dados de mais de 10 mil usuários e estabeleceram um conceito para determinar se as postagens no Facebook correspondiam às suas personalidades e atividades regulares. A estimativa da autenticidade dos perfis foi feita a partir da comparação entre as respostas do teste com as características das curtidas e publicações de cada usuário.
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Pesquisadores da Universidade de Columbia, em Nova York, observaram que pessoas que se expressam de forma “mais autêntica” nas redes sociais tendem a ser mais satisfeitas com a vida.
Foram observados dados de 10.560 usuários do Facebook coletados entre os anos de 2007 e 2012. Os participantes descreveram durante esse período suas personalidades e relatavam o nível de satisfação com a vida.
Para definir o quão “autêntico” era o usuário, os pesquisadores cruzavam esses dados com as características das curtidas e publicações de cada usuário e a linguagem usada.
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Os traços de personalidade eram definidos a partir de itens como abertura a novas experiências, cuidado na execução das tarefas, extroversão, amabilidade e neuroticismo).
O estudo encontrou um nível de satisfação maior com a vida nas pessoas que fizeram postagens que representavam mais fielmente os traços de personalidade, ou seja que eram “mais autênticas”.
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Em um segundo estudo, que serviu para dar base à ideia de que ser “autêntico” leva a um nível de bem estar maior, 90 voluntários fizeram postagens em que foram “autênticos” durante uma semana e depois fizeram posts em que se apresentavam de forma idealizada. Foi encontrado maior índice de satisfação na semana em que foram mais sinceros nos posts.
A pesquisa não analisou se estar fora das redes sociais traz mais benefícios mentais do que postar mais de forma “autêntica”.
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