Tanto o Brent, quanto o WTI, cotado nos Estados Unidos, registraram a segunda semana de quedas. Petróleo Brent fechou em queda de US$ 1,66, ou 4,1%, a US$ 39,27 por barril.
Gregory Bull, File/AP
Os preços do petróleo recuaram mais de 4% nesta sexta-feira (2) e engataram a segunda semana consecutiva de perdas, depois de o presidente norte-americano Donald Trump testar positivo para Covid-19, pressionando os ativos de risco, em momento em que o aumento da produção global da commodity já ameaça sobrecarregar a lenta recuperação do mercado.
Tanto o Brent, valor de referência internacional, quanto o WTI, cotado nos Estados Unidos, registraram a segunda semana de quedas.
A incerteza em relação à saúde de Trump se uniu a uma série de fatores de nervosismo, como um relatório de emprego com poucos destaques nos EUA e a elevação do bombeamento de petróleo por alguns grandes produtores globais.
“Foi uma semana difícil, e agora o diagnóstico do presidente causa calafrios nos mercados”, disse John Kilduff, sócio da Again Capital em Nova York. “A pandemia de Covid-19 pesou mais sobre o mercado do petróleo do que sobre qualquer outra classe de ativos.”
Nesta semana, o mundo atingiu a marca sombria de 1 milhão de mortos pelo coronavírus, enquanto muitos países apertam as restrições e contemplam novos “lockdowns” à medida que o número de infecções acelera.
O petróleo Brent fechou em queda de US$ 1,66, ou 4,1%, a US$ 39,27 por barril, acumulando perda de 7% na semana. Já o petróleo dos EUA recuou US$ 1,67, ou 4,3%, para US$ 37,05 o barril, cedendo 8% na semana.
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