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Taxa de desemprego da Argentina é a maior em 16 anos com pandemia e bloqueios

Governo impôs um rígido bloqueio à movimentação de pessoas em meados de março, o que golpeou uma economia já abalada e deixou muitas empresas lutando para sobreviver. Homem passeia de máscara em frente a estabelecimento de portas fechadas em Buenos Aires, na Argentina, na quarta-feira (26)
Ronaldo Schemidt/AFP
O nível de desemprego na Argentina saltou para 13,1% no segundo trimestre do ano, quando o país foi assolado pela pandemia de coronavírus, informou a agência oficial de estatísticas nesta quarta-feira (23) .
A taxa é a maior desde 2004 e bem acima da de 10,4% do trimestre anterior.
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A Argentina impôs um rígido bloqueio à movimentação de pessoas em meados de março, o que golpeou uma já abalada economia (em recessão desde 2018) e deixou muitas empresas lutando para sobreviver. O país agora tem mais de 650 mil casos confirmados de Covid-19.
“Esses resultados refletem em grande parte o impacto sobre a dinâmica do mercado de trabalho vindo da pandemia de Covid-19 e das restrições a certas atividades e à circulação”, disse o órgão de estatísticas Indec em relatório.
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A agência informou que os setores mais atingidos incluem construção, hotéis e restaurantes e serviços domésticos.
A Argentina — importante produtor sul-americano de grãos e que está saindo do calote de sua dívida externa — precisa reavivar sua economia e fazer com que as pessoas voltem ao trabalho para evitar um forte aumento da pobreza e reabastecer os cofres do governo.

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