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Novo programa do FMI com Argentina não deve ser instituído até início de 2021, diz ministro

Argentina enfrenta um déficit fiscal crescente, inflação alta e uma taxa de câmbio distorcida, situação agravada sob a pressão da pandemia de coronavírus. A Argentina e o Fundo Monetário Internacional (FMI) provavelmente não chegarão a um acordo sobre um novo programa de financiamento até o início do ano que vem, disse nesta terça-feira o ministro da Economia do país sul-americano.
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O governo, que chegou a um acordo provisório com seus credores na semana passada para reestruturar US$ 65 bilhões em dívida externa, agora está focado na negociação de um novo programa com o FMI. O novo programa substituirá um acordo de financiamento de US$ 57 bilhões com o Fundo, criado em 2018.
“Essa será uma negociação difícil e complexa”, disse o ministro da Economia, Martín Guzmán, em entrevista à estação de rádio local Metro 95,1.
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“Vai levar meses. É até possível que um acordo só seja alcançado no início do ano que vem”, disse Guzmán.
A Argentina enfrenta um déficit fiscal crescente, inflação alta e uma taxa de câmbio distorcida, situação agravada sob a pressão da pandemia de coronavírus. A economia deve registrar contração de mais de 10% este ano.

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