Referência cultural em São Paulo, a galeria ficou três meses fechada por causa da pandemia do coronavírus. Agora, lojas de discos, moda, esportes e tatuagem lutam para sobreviver. A Galeria do Rock é uma referência cultural em São Paulo. Apesar do nome, virou palco para várias tribos e estilos de música. São sete andares de lojas de discos, moda, esportes, tatuagem. A pandemia do coronavírus afetou diretamente os negócios dos comerciantes.
A galeria recebia mais de 500 mil pessoas por mês antes da quarentena fechar tudo por quase três meses. Seis lojas não resistiram e fecharam os negócios.
Galeria do Rock ficou três meses fechada e lojistas comemoram reabertura
Reprodução TV Globo
Com a reabertura, as mudanças já começam na entrada. Grade dos dois lados, seguranças na porta, totem de álcool gel e medição de temperatura. Tudo para garantir a segurança dos frequentadores e lojistas lá dentro.
Antonio de Souza Neto, conhecido como Toninho, era lojista e virou síndico do conjunto nos anos 90. Ele diz que houve muita negociação no período em que as lojas estavam fechadas: “Conversei muito com proprietários, locadores, eles facilitaram muito. Não cobraram aluguel durante o fechamento ou reduziram pela metade as locações.”
Com a reabertura, em junho, os clientes estão voltando. “No primeiro dia foi tão lindo. Teve gente que disse: ‘Eu tô vindo aqui gastar para poder ajudar a galeria’. A solidariedade foi tão mágica, tão fantástica, foi emocionante”, comemora Antonio.
A loja do Walter Thiago é tão famosa que virou ponto turístico dentro da galeria. Só de vinis, reúne cerca de cinco mil. Um paraíso para quem gosta de rock e pop. Ele já tinha uma operação online mais estruturada e conseguiu manter 50% do faturamento. “Muita coisa mudou, mas a gente está conseguindo superar isso e dando a volta por cima. No dia a dia a gente sente que está dando uma melhorada”.
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