A maioria (30,3%) disse que voltará, inicialmente, com no máximo 30% dos profissionais. Esse quantitativo chegará até 50% dos profissionais para 27% das empresas. Apesar da reabertura, metade dos funcionários de escritório de contabilidade de Ribeirão Preto continua em home office
Carlos Trinca/EPTV
Cerca de 35% dos empresários brasileiros entrevistados pela KPMG disseram que os profissionais da empresa onde trabalham devem retornar aos escritórios entre setembro e dezembro deste ano. Outros 21% voltam em agosto e apenas 9,4% no próximo ano.
A pesquisa nacional fez um mapeamento sobre como deverá ser a volta dos funcionários às organizações. Para isso, foram ouvidos mais de 700 executivos de 11 setores.
Quando questionados se a empresa adotará uma estratégia de retorno gradativo, a maioria (30,3%) disse que voltará, inicialmente, com no máximo 30% dos profissionais. Esse quantitativo chegará até 50% dos profissionais para 27% das empresas.
Nessa retomada, os entrevistados disseram que as empresas vão implementar uma série de medidas para controle de acesso aos escritórios. A principal delas é obrigatoriedade do uso de máscara facial (91,5%), medição de temperatura (64,8%), questionário referente às condições de saúde no momento (49,7%) e aplicação de testes para covid-19 (26,1%). Do total de entrevistados, 103 informaram que vão adotar todas as quatro medidas.
Sobre o impacto do trabalho remoto na produtividade dos profissionais, quase metade deles (49,5%) disse que a produtividade se manteve e, para 24,5%, houve um aumento de até 20%. Já para 10,8%, houve uma redução de até 20% na produtividade e para 5,6% a queda foi superior a 20%.
“O levantamento mostra que houve uma boa adaptação ao home office, o que não era uma realidade dos trabalhadores brasileiros”, afirma o sócio-líder do Centro de Serviços Compartilhados da KPMG no Brasil, Roberto Gomez.
A pesquisa foi feita no mês de junho com empresários dos seguintes setores: agronegócio (8%); consumo e varejo (11%); energia e recursos naturais (8%); governo (2%); saúde e ciências da vida (7%); mercados industriais (16%); infraestrutura (6%); setor financeiro (18%); tecnologia, mídia e telecomunicações (9%); serviços (14%); e ONGs (1%). Já a distribuição geográfica dos entrevistados foi 77,9% no Sudeste; 8,1% no Sul, 7,6% no Centro Oeste, 3,6% no Nordeste e 2,6% no Norte.
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