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Economia argentina recuou 13,2% nos primeiros cinco meses de 2020

Em maio, a atividade econômica cresceu 10% em relação a abril, mas caiu 20,6% em relação ao mesmo mês de 2019. Notas de peso argentino
AFP
A economia da Argentina sofreu uma contração de 13,2% nos primeiros cinco meses de 2020 em comparação com o mesmo período do ano anterior. A queda acontece em meio ao confinamento devido à pandemia da Covid-19, informou o Instituto de Estatísticas nesta quarta-feira (22).
Em maio, a atividade econômica cresceu 10% em relação a abril, mas caiu 20,6% em relação ao mesmo mês de 2019.
Os setores mais atingidos em maio, em relação ao mesmo mês de 2019, foram hotéis e restaurantes (-74,3%), serviços comunitários, sociais e pessoais (-72,1%), construção (-62,2 %) e indústria de transformação (-25,7%). Somente a pesca apresentou crescimento ( 61,5%).
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A economia argentina sofreu o impacto da pandemia COVID-19, que levou o governo a ordenar o confinamento desde 20 de março, embora as medidas de isolamento tenham sido mais flexíveis.
Em recessão desde 2018, a Argentina teve uma contração de 2,5% no Produto Interno Bruto no ano passado. Espera-se uma queda de 9,9% na atividade para 2020, de acordo com as últimas previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI).
A Argentina, terceira maior economia da América Latina, também está aguardando uma negociação para reestruturar a dívida de US$ 66 bilhões em títulos emitidos sob legislação estrangeira.
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