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Incêndio destrói cerca de 20 hectares de fazenda na BR-364 em Porto Velho

Equipes do PrevFogo, do Ibama, trabalharam o local nesta quarta-feira (15) para conter avanço das chamas. Não há informações sobre feridos. Incêndio atinge arredores de fazenda em Porto Velho.
Cássia Firmino/Rede Amazônica
Um incêndio de grandes proporções atingiu os arredores de uma fazenda na BR-364, na entrada do Bairro Novo, em Porto Velho, nesta quarta-feira (15). Uma equipe do PrevFogo, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), está no local atuando para conter o avanço das chamas. Não há informações sobre feridos.
Conforme informações iniciais do PrevFogo, a área atingida abrange cerca de 20 hectares de uma fazenda da região. A equipe trabalha no local desde as 15h, após se deparar com os pontos de chamas durante uma ronda costumeira.
Ao G1, o Corpo de Bombeiros informou que recebeu ao menos dois chamados para irem ao local e uma equipe da corporação esteve na área atingida. Explicou ainda que como é uma área que não coloca em risco nenhuma estrutura, se faz apenas a fiscalização para que as chamas não saiam do controle.
Equipe do Prevfogo está no local tentando conter avanço das chamas na BR-364, em Porto Velho.
Cássia Firmino/Rede Amazônica
Nesta semana, o Corpo de Bombeiros revelou que a média de atendimentos em julho tem sido de cinco a seis queimadas de pequenas proporções todos os dias em Porto Velho. Disse ainda que há uma parceria com a 17ª Brigada, e que soldados foram treinados para atuar, caso seja necessário.
O satélite de referência Aqua do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), detectou 92 focos de queimadas de 1º de julho até às 16h57 desta quarta.
Chamas já destruíram cerca de 20 hectares da fazenda em Porto Velho.
Cássia Firmino/Rede Amazônica
Reflexo em junho
O número de queimadas no bioma amazônico no mês de junho foi o maior observado para o mês desde 2007, de acordo com dados do Inpe, gerados com base em imagens de satélite. Foi um aumento de 19,6% em comparação com o mesmo mês no ano passado. Em junho de 2020, foram 2.248 focos ativos, em 2019, 1.880.
Segundo o Inpe, a média histórica para junho é de 2.724 focos ativos de queimadas no bioma Amazônia. Em junho de 2020, o índice ficou 17% abaixo da média dos últimos 21 anos, mas o número não passava dos 2 mil desde 2007, quando houve 3.519 pontos de incêndio na floresta.
O que provoca as queimadas?
Para haver fogo, é preciso combinar: fontes de ignição (naturais, como raios, ou antrópicas, como isqueiros ou cigarros); material combustível (ter o que queimar, como madeiras e folhas); e condições climáticas (seca).
Como a Amazônia é uma floresta tropical úmida, os incêndios mais recorrentes ocorrem quando a madeira desmatada fica “secando” por alguns meses e, depois, é incendiada para abrir espaço para pastagem ou agricultura. Segundo especialistas, um incêndio natural não se alastraria com facilidade na Amazônia.

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