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Economia

Grandes empresas do agronegócio assinam manifesto de combate ao desmatamento na Amazônia

47 companhias, como Cosan, BRF, Cargill e Bayer chancelaram o documento. Para empresários, descontrole ambiental prejudica natureza e imagem do Brasil. Grandes empresas do agronegócio assinam manifesto de combate ao desmatamento na Amazônia
Líderes de grandes empresas do agronegócio assinaram um manifesto que pede ações de combate ao desmatamento na Amazônia.
O documento já foi assinado por 47 companhias nacionais e estrangeiras de diversos setores, e mais cinco entidades de classe. Na lista de assinaturas, estão grandes empresas do agro, como Cosan, BRF, Cargill e Bayer.
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O manifesto foi enviado para o coordenador do Conselho Nacional da Amazônia Legal, o vice-presidente Hamilton Mourão. Na carta, o grupo expõe a “preocupação com o impacto nos negócios da atual percepção negativa da imagem do Brasil no exterior, em relação às questões socioambientais na Amazônia”.
As empresas também se colocaram à disposição para ajudar em ações contra o desmatamento ilegal, inclusão social e econômica das comunidades locais e redução do impacto ambiental no uso de recursos naturais da floresta.
Números do desmatamento
Os alertas de desmatamento aumentaram 25% no primeiro semestre de 2020, em relação a igual período do ano passado, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Se comparado com o primeiro semestre de 2017, os números mais que que dobraram. Na ocasião, o mesmo sistema de alerta apontava para um desmatamento de um pouco mais de 1.300 km². E, em 2020, já passam de 3 mil km².

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