Isenção da tarifa no segundo semestre ajuda os exportadores do Brasil, já que é o período do ano em que os brasileiros enviam a maior parte do cereal ao exterior. Colheita da segunda safra de milho avança em Mato Grosso do Sul
Aprosoja-MS/Divulgação
A União Europeia reduziu seu imposto de importação de milho para zero, de 4,65 euros por tonelada anteriormente, de acordo com publicação no jornal oficial do bloco nesta sexta-feira.
A tarifa zero, efetiva a partir de sexta-feira, também será aplicada às importações de centeio e sorgo.
A isenção de tarifa potencialmente beneficiaria o Brasil, segundo exportador global de milho, que envia volumes importantes para países europeus. O segundo semestre é o período do ano em que brasileiros embarcam a maior parte do cereal.
A UE havia reintroduzido um imposto de importação em 27 de abril, após uma queda nos preços nos EUA. As cotações atingiram naquela oportunidade os níveis mais baixos em dez anos, deixando os valores de importação abaixo do mínimo regulatório da UE.
O bloco depois elevou a tarifa ainda mais em 5 de maio, para 10,40 euros, de uma taxa inicial de 5,27 euros, antes de reduzi-la para 4,65 euros em 23 de junho.
Os mercados globais de milho ficaram pressionados este ano, com a epidemia de coronavírus afetando a demanda por combustíveis, incluindo de etanol produzido a partir do cereal, que absorve grandes volumes da produção dos EUA.
Desde então, os preços se recuperaram, apoiados por uma recuperação nas cotações do petróleo e frete, bem como uma estimativa menor para o plantio dos EUA, divulgada nesta semana.
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