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Economia

Dólar opera em alta após menor cotação em quase três meses

Na segunda-feira, moeda encerrou o dia em queda de 2,79%, a R$ 4,8539 – menor cotação desde 13 de março. Notas de dólar
Fernanda Luz/Agif/Estadão Conteúdo
O dólar opera em alta nesta terça-feira (9), após ter fechado na véspera no menor patamar em quase 3 meses, em dia de menor apetite por risco no exterior antes da reunião de política monetária do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos.
Às 9h24, a moeda norte-americana subia 0,46%, a R$ 4,8764. Veja mais cotações.
Na véspera, o dólar encerrou o dia em queda de 2,79%, a R$ 4,8539 – menor cotação desde 13 de março, quando fechou a R$ 4,8127. No mês, a moeda passou a acumular queda de 9,04%. No ano, no entanto, ainda acumula alta de 21,05% mese mese
Cenário externo e interno
No exterior, permanece o viés positivo, uma vez que o afrouxamento das restrições devido ao coronavírus em muitos países continua a alimentar o otimismo de investidores sobre uma recuperação econômica mais rápida do que o inicialmente previsto.
Já os preços do petróleo caíam nesta terça-feira, pressionados por um dólar mais forte e preocupações com o excesso de oferta após o anúncio de que um trio de produtores do Golfo encerrará cortes de produção voluntários.
Os participantes do mercado aguardam ainda a reunião do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, que acontece nesta terça e quarta-feiras, quando será definida a nova taxa básica de juros e possíveis medidas de estímulo à economia.
No cenário doméstico, permaneceram as incertezas sobre a perspectivas de recuperação da economia, em meio ao número ainda alto de novos casos diários da Covid-19 e tensões políticas.
“Embora a alta volatilidade de meados de maio tenha diminuído nas últimas duas semanas, ainda vemos incertezas globais e domésticas se aproximando. Com uma volatilidade mais forte e persistente, o Covid-19 e as incertezas fiscais ainda deixarão o real pressionado até o final do ano”, avalia o Rabobank.
Nesta semana, os economistas do mercado financeiro reduziram novamente a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, conforme boletim “Focus” do Banco Central. A projeção passou de uma queda de 6,25% para um tombo de 6,48%.
Já projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 ficou estável em R$ 5,40. Para o fechamento de 2021, permaneceu em R$ 5,08 por dólar.
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Economia G1

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