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Economia

CMN prorroga medida que proíbe bancos de distribuir resultados acima do mínimo para acionistas

Restrição terminaria em setembro; agora vai até dezembro. Objetivo é aumentar os recursos disponíveis nos bancos e garantir a disponibilidade imediata desses recursos. O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu ampliar até dezembro de 2020 a proibição de distribuição de resultados acima do mínimo obrigatório para sócios e acionistas e o aumento da remuneração de administradores das instituições financeiras, informou o Banco Central nesta sexta-feira (29).
A proibição foi aprovada em abril e valeria, inicialmente, até 30 de setembro de 2020. Agora, a vedação foi prorrogada.
A remuneração de dirigentes de bancos está vinculada aos resultados obtidos, de maneira geral. Além do salário mensal, normalmente há distribuição de valores variáveis, como bônus e participação nos resultados.
Segundo o BC, o objetivo é aumentar os recursos disponíveis nos bancos e garantir a disponibilidade imediata desses recursos.
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“O objetivo é a manutenção do crédito na economia e assegurar a eventual absorção de perdas futuras”.
A norma também veta a recompra de ações e a redução do capital social.
Em nota, o BC informou ainda que, ao ampliar a incidência a todo o exercício de 2020, espera “maior conservadorismo na preservação de recursos e simplificação da apuração dos limites passíveis de distribuição”.

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